quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A história do Nordeste: voz de Luiz Gonzaga


Durante a história da música popular brasileira, vem os ritmos do longínquo nordeste ganhando foros de civilização, deixando as rústicas cabanas de taipa – onde é dançada no chão de barro batido, à luz bruxoleante de fumacentos lampiões – para ascender aos mais aristocráticos ambientes.

Todavia, há um fato importante a observar, a popularidade da música nordestina (côco, rojão, frevo, baião, etc.) se deve a um sanfoneiro, um músico e compositor que fez escola. Trata-se evidentemente, de Luiz Gonzaga, carinhosamente apelidado de “Lua”.

Luiz Gonzaga aproveitou motivos de sua terra e incorporou-se em luzentes composições musicais representados neste álbum. Gravado pela RCA Victor esse LP de 8 polegadas apresenta oito números bem representativos da literatura musical nordestina, seis dos quais de co-autoria do próprio Gonzaga. (Texto e disco enviados pelo DJ RICK)

A história do nordeste – Na voz de Luiz Gonzaga
RCA Victor

01 – Paraíba (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)
02 – Respeita Januário (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)
03 – Saudade de Pernambuco (Sebastião Rosendo – Salvador Miceli)
04 – O Xote das Meninas (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
05 – O ABC do Sertão (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
06 – Acauã (Zé Dantas)
07 – Algodão (Zé Dantas – Luiz Gonzaga)
08 – Asa Branca (Humberto Teixeira – Luiz Gonzaga)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Força, emoção e raça do Nordeste: Vaquejada


Força, emoção e raça do Nordeste: Vaquejada

A Vaquejada é um esporte tipicamente nordestino, que une pessoas dos mais variados lugares e com diferentes costumes, para enfim, enriquecer a cultura do Nordeste brasileiro.

A festa de vaquejada é sinônimo de cavalo bom, boi na faixa, mulher bonita, forró no pé e muita festa que só acaba no clarear do dia.

Foi pensando na alegria do vaqueiro e do povo nordestino, quando em festa de vaquejada, que foi composto imagine só até hino em sua homenagem.

Esta é a alegria e a sina de todo bom nordestino...

Curiosidades acerca do tema:

Os cavalos demonstram seus sentimentos através da posição de suas orelhas: Quando as duas estão para traz, significa que ele está com raiva ou com muito medo; quando estão para frente, que dizer que ele está atento; quando estão alternadas para uma frente e outra para traz, quer dizer que ele está procurando entender algo que não está claro.

Vaquejada como esporte

A vaquejada está bem perto de ser considerada um esporte, pois há no congresso nacional um Projeto de Lei, nº 249, de 03 de março de 1998, que considera que a vaquejada uma "prática desportiva formal... um espetáculo de crescente importância econômica, turística e cultural, muito popular em diversas regiões do País".

Empresários de todo o País vêem o evento como um grande e próspero negócio. As vaquejadas são consideradas "Grandes Eventos Populares" deixando de ser uma simples manifestação Cultural Nordestina, e atraindo um excelente público onde quer que aconteçam.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Jumento do Sertão nordestino

O nordestino não vive sem o jegue, principal montaria e animal de carga do Sertão.

Qualquer reportagem sobre jumento no Brasil tem que começar no Nordeste. É a única região brasileira onde esse animal faz parte da paisagem.
O jumento nordestino, vulgarmente chamado de jegue no Nordeste brasileiro, é um dos animais que maiores serviços tem prestado naquela região, onde foi introduzido ha mais de quatrocentos anos, e onde é utilizado no trabalho e no transporte junto a populações carentes. Mesmo tão útil, está praticamente extinto, tendo sofrido uma redução de seu rebanho, entre 1967 e 1981, de 75%. De lá para cá a população vem diminuindo ano a ano, principalmente desde que diversos matadouros se estabeleceram naquela região, realizando abate indiscriminado com a finalidade de exportar sua carne para o preparo de rações para animais de estimação.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pega de boi no mato

Pega de boi no mato em solo nordestino

A cultura dos vaqueiros e do sertão é sempre resgatada nos fins de semanas.

"A pega de boi mostra a braveza do homem nordestino que se embrenha em seus cavalos dentro da caatinga enfrentando os espinhos da jurema e xiquexique para dominar o boi valente".

Diferente da vaquejada tradicional que nós conhecemos, onde o boi corre numa arena demarcada perseguido por uma dupla de cavaleiros, a Pega do boi no mato acontece no meio da vegetação caatingueira, com os vaqueiros vestidos com suas roupas de couro, se embrenhando em meio a espinhos de juremas e xique-xique, em cima dos seus cavalos para pegar o boi, demonstrando muita coragem e valentia.

A Pega do boi no mato é uma grande festa em homenagem ao sertanejo, ao homem do campo e acima de tudo, ao vaqueiro. Uma tradição que surgiu há muito tempo atrás quando não havia as cercas delimitando as fazendas de criação e o gado era criado solto na caatinga. Uma tradição quase esquecida pelos mais jovens, que mostra toda a valentia e perícia dos vaqueiros em meio a caatinga.

Para participar de alguns eventos desse porte, em alguns deles não existe cobrança de taxa para fazer inscrição. A premiação oferecida aos vaqueiros é feita com troféus e dinheiro. Muito desses eventos não tem fins lucrativos, não cobram inscrição e proporcionam aos vaqueiros e os voluntários que trabalham durante o evento, alimentação, água, estábulo para cavalos, currais para o gado, ração animal. Além disso, outros detalhes como carro de som, tratadores, veterinário, banheiros públicos, estrutura de bar, forró pé de serra, barracas, repentistas e aboiadores, fazem parte da infra-estrutura desse grande evento.